De acordo com as autoridades de Salvador Bahia, Prefeito, vereadores e parte da mídia, o Carnaval é, para muita gente, uma fonte de renda. Famílias inteiras, crianças, idosos, Pai, Mãe, chegam do interior para alojar-se nas ruas de Cidade, claro, muitos são habitantes da própria cidade do Salvador, de bairros distantes e pobres. A maioria chega entre a quarta e quinta feira que antecede a festa momesca para ”acamparem” nas ruas do centro e da Barra – circuito do Carnaval. São dezenas de centenas de pessoas que, precariamente, se alojam em barracas improvisadas, lonas que mal podem cobrir seus utensílios como, grelhas, isopor, mesas, etc. Já nos primeiros dois dias da folia pode-se sentir o mau cheiro, provocado pela quantidade de urina e fezes, restos de comida e muitas vezes vômitos expelidos por foliões que beberam demais, exatamente onde essas pessoas comercializam seus produtos. Cerveja, refrigerantes, água, cachaça e alimentos. Sanduíche, cachorro quente, hambúrguer, feijoada, entre outras tantas ofertas e possibilidades de comida.
Será que isso tudo – e muito mais que não estou relatando – vale a pena, para que no final da festa as famílias possam ganhar alguns reais?
enviada por: Arroyo - Urso Tropical
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