segunda-feira, setembro 13, 2010

Neurônios Espelhos – O que podem fazer por nós?


Para muitos o tema neurônios espelhos é uma novidade. Para alguns, um estudo cientifico, para outros não quer dizer nada.
Não quero abordar aqui o tema dos neurônios espelhos pelo lado cientifico, até porque não tenho competência para tanto, quero sim, abordar os benefícios que os neurônios espelhos podem proporcionar ao ser humano.
Desde muito cedo (desde que nascemos) utilizamos os nossos neurônios espelhos (quiçá, eles nos usam) para aprender. Explico; Como poderíamos entender, por exemplo, a aprendizagem do andar, do caminhar, de se equilibrar? Não existe técnica ou metodologia para isso, a pequena criança, ao observar os que estão a sua volta, caminhando, desperta para isso e começa a treinar para também andar. É exatamente assim. A criança observa, e imita.
Como explicar que um bebe de 9 ou 10 meses de idade, aprenda a chupar um canudinho quando recebe liquido para se alimentar? Pois é, quem já teve a chance de viver esta experiência, pode dizer da alegria deste bebe ao “descobrir” que também pode chupar no canudinho, como os que estão a sua volta. Até a idade de aproximadamente 7 anos (aprendemos durante toda a vida) vamos realizar fantásticas descobertas, com o passar do tempo “esquecemos” daquilo que trouxemos em nosso DNA, e tudo é transformado em “padrão”, habito.
Uma criança, quando observa outra pedalando, não sabe que não sabe pedalar, ela simplesmente quer pedalar, sobe na bicicleta, senta-se no selim e pedala, cai se machuca, e toma conhecimento que não sabe pedalar. Mas não desiste e continua, até aprender a pedalar.
Na primeira fase a criança descobre que não sabe pedalar, mas desenvolve uma técnica que vai mantê-la em cima da bicicleta. Na segunda fase, a criança aprendeu e sabe agora, que sabe pedalar, mas precisa pensar no “como”. Já na terceira fase, faz tudo sem pensar, ou seja, o ato de pedalar passa a ser um habito.
Cai muitas vezes durante o aprendizado, mas até o cair é aprendido. Quando cai da primeira vez, bate forte com o corpo no chão, bate a cabeça, rala o rosto, queixo, as mãos, cotovelos, joelhos, etc. Mas ao cair mais vezes, vai aprimorando esse “cair” e já não bate com a cabeça no chão, já não rala os cotovelos, claro as mãos serão sempre feridas, pois serão usadas para proteção.
Esses são alguns dos muitos exemplos que cada um de nós pode apresentar, para entender a função dos neurônios espelhos. Querendo ou não copiamos os outros. Quantas vezes nos pegamos fazendo algo parecido com alguém que conhecemos? Quantas vezes usamos palavras que alguém que admiramos, ou achamos simpático utiliza no seu léxico?.
Como podem “ver”, os nossos neurônios espelhos podem nos ajudar e muito. Sabendo da função destes neurônios, por que não utilizá-los conscientemente? Sim, porque como vimos, usamos (quase sempre) inconscientemente. Não importa saber o lado cientifico, o importante é ter conhecimento que eles, os neurônios espelhos, existem e que podem nos ajudar. Veja por este anglo; quando apertamos o interruptor de energia elétrica, em nossa casa ou no trabalho, acendemos a lâmpada, se apertamos novamente apagamos a lâmpada, neste caso, não importa saber como a energia elétrica é produzida, como é transportada, com quantos empires chega a nossa casa ou em nosso escritório, o que importa mesmo é saber que ela, a energia elétrica, esta lá, é só apertar o botão e, “plim”, luz. O mesmo podemos fazer com os neurônios espelhos, devemos utilizar deste “poder” para melhorar a performance na área em que atuamos. Ao observar aquele que faz a diferença, seja na área que for, podemos “copiar” e alcançar um desempenho melhor. Temos alguns exemplos de artistas que começaram a carreira imitando outros artistas, fizeram sucesso e encontraram seu próprio caminho. Raul Gil, Tom Cavalcanti são apenas dois dos muitos exemplos de sucessos que começaram imitando outrem. Portanto, imitar o que é bom não é vergonhoso, é ser inteligente, é saber o que temos em nosso DNA e usar. Seja em vendas, seja em teatro, seja nas relações interpessoais, enfim, podemos utilizar em tudo, nossos neurônios espelhos para uma melhora de desempenho.
Lembre-se, a partir de agora, copie, imite o que é bom, o que gosta, o que vê de bom em outrem. Você já faz isso inconscientemente, portanto passe a fazer conscientemente, use os neurônios espelhos e faça melhor o que você já vinha fazendo bem.
Enviado por Antony Arroyo

terça-feira, julho 13, 2010

Minha escolha poderá influenciar os outros?

Quando “traçamos” objetivos e metas, “conscientes ou inconscientes, muitas das vezes, não pensamos naqueles que estão próximos. Será que o meu objetivo fará as pessoas em minha volta felizes?
Quase nunca pensamos nisso. Queremos apenas melhorar nossa vida, e incluímos os outros – nossa família, Pais, filhos, irmãos, esposa ou esposo – em nossos sonhos, sem perguntar se eles querem fazer parte desses sonhos.
A partir do momento em que fazemos uma escolha, em que traçamos uma meta a ser atingida ou um objetivo a ser realizado, devemos procurar saber se as pessoas em nossa volta farão parte ou não destes planos, ou melhor, devemos perguntar, se querem fazer parte destes planos e sonhos.
Porque não perguntamos?
Primeiro, porque, não temos a “cultura” de dividir sonhos, compartilhar idéias com nossos familiares, na verdade, na maioria das vezes, nossos familiares são nossos maiores obstáculos. Nossos Pais querem - grande parte deles – que sigamos aquilo que eles acham certo, seus conselhos e sugestões, o que devemos estudar, que carreira seguir, etc.
Um exemplo, apenas. Quando jovem, quis treinar boxe em uma academia, onde Eder Jofre - naquele tempo campeão mundial de boxe – treinava. Sempre nutri grande admiração por Eder Jofre, não queria ser lutador de boxe, apenas treinar. Quando disse a minha Mãe, que queria treinar boxe, a reação dela foi imediata; “Você quer me matar”, nunca treinei boxe.
Segundo, Quando temos família, quase sempre incluímos todos em nossos sonhos. Inconscientemente ou não, pensamos no futuro de cada um, como não perguntamos, não sabemos se eles querem aquilo que queremos para eles.
Isso nos leva a pensar no seguinte:
Se quero realizar algo, se quero alcançar um objetivo, uma meta, e não compartilho com meus familiares meus planos, como posso saber se estão contra ou a favor, se querem ou não querem fazer parte das minhas idéias? E se quiserem, que papéis devem exercer? E se não querem, como devo proceder?
Quando fazemos essas perguntas a nós mesmos, a tendência é de encontrarmos respostas, a partir de uma resposta, será feita uma escolha – decisão – e nosso sonho começa a virar realidade. Devemos, a partir daí, perguntar se querem estar conosco, se querem fazer parte do nosso sonho.
Entretanto, se por algum motivo, seja emocional, financeiro, ou qualquer outro, nos inibe de darmos continuação aos nossos planos, podemos passar a passivos, figurantes, e sermos apenas parte ou observadores dos sonhos dos outros. Isso com certeza trará grandes aborrecimentos no decorrer da vida. Você passa há ter o habito de deixar que escolham por você, fará tudo para agradar os que estão em tua volta, não se sentirá feliz, por “fora” tenta mostrar alegria, por dentro somente tristeza.
Lembre-se: “Um ser humano de boa índole, que sabe distinguir entre o bem e o mal, não faz escolhas erradas, talvez errado seja não escolher."
enviado por Antony Arroyo

sábado, julho 10, 2010

Porque protelamos?


Falar é fácil, fazer é que é difícil.

Todos nós conhecemos esse ditado. Desde muito jovem ouvimos, das pessoas em nossa volta, que; “Falar é fácil, fazer é difícil.” E assim passamos quase toda vida. A maioria de nós seres humanos, protelamos. Deixamos para “amanha”, para depois, muitas tarefas, pequenas ou grandes. A limpeza da garagem, o armário cheio de bugigangas que não queremos mais, arrumar a estante de livros, o guarda-roupas, etc.
Quase todo ser humano tem sonhos. Alguns destes seres humanos irão transformar esses sonhos em metas e objetivos. Realizarão, cumprirão e terão a satisfação de ter realizado.
Se fizermos algumas perguntas a estes vencedores, que são fazedores, ativos/pró-ativos, iremos verificar que, são pessoas que; “não deixam para à tarde o que podem fazer pela manha.”
E você? A que grupo pertence, ou quer pertencer?
Quer pertencer ao grupo dos que fazem ou ao grupo dos que somente observam e fazem criticas? *
Pergunte-se: “Sou de realizar ou de fazer criticas?”
Quem faz?
Faz quem não protela. Faz quem desenvolveu o hábito de agir e realizar imediatamente as tarefas que lhe cabe. Faz quem não deixa para depois.
Alguns exemplos:
O Sr. José Quero Ser Acadêmico, destina toda uma noite para concentrar-se em um determinado estudo. Vejamos então, qual esquema ele emprega para alcançar esse desejo – desejo não é o mesmo que meta ou objetivo.
As 19:00h Zé já esta pronto, mas parece que o jantar foi meio pesado, comeu demais, ele resolve ver um pouco de TV. Esse pouco passou de uma hora, uma vez que o programa era de esportes, “bom!” Já depois das 20:00h ele senta-se a sua escrivaninha, mas lembra-se que não falou com a namorada o dia todo, e resolve ligar para ela. Fica no telefone cerca de 40 minutos. Outra ligação, desta vez um amigo, e la se vão mais 20 minutos. Ao “tentar voltar” a estudar, deixa-se atrair pelo jogo de futebol que vai começar. Durante o jogo ele transpira, sua muito e resolve tomar um banho de chuveiro. Ao sair do banho, tem fome, é preciso comer alguma coisa, pois o jogo de futebol e o banho deram-lhe apetite.
E, assim, vai escoando a noite planejada com a melhor das intenções. Finalmente, à uma da madrugada ele abre o livro, mas já está com sono demais para aprender o que lê. Acaba rendendo-se completamente. No dia seguinte, pela manhã, diz ao professor; “Espero que o senhor me dê uma chance, estudei até a madrugada para esse exame.”
José Quero Ser Acadêmico não agiu, porque gastou o tempo preparando-se para agir. Ele não é a única “vitima” dessas “Ultra-preparações”, o José Chefe, José Trabalhador, Josefa Dona de Casa, todos procuram preparar-se, batendo papo no escritório, tomando cafezinho, apontando a mesa de trabalho, vendo TV, utilizando uma dezena de outros processos de fuga, e protelando.
Como acabar com esse hábito? Diga a Si mesmo; “Estou pronto para começar agora mesmo. Nada ganharei em protelar, pelo contrario, vou usar toda a energia e tempo de que disponho para agir agora mesmo”.
* Nosso planeta é habitado por dois tipos de seres humanos; “os que agem e realizam e os que observam e fazem criticas”, apenas 3% pertencem ao grupo dos que agem e realizam, o restante pertence ao grupo dos que criticam.
enviado por Antony Arroyo

sexta-feira, julho 02, 2010

Velhice! Fique de olho nela.

Não se pode fugir da velhice! “Ela” vem, e nos alcança!
Vem, e na maioria das vezes vem como “surpresa.”. Não nos damos conta de que “ela” vem, devagarzinho nos “rondando”, lentamente, mas sempre avançando. Não sentimos a presença “dela”. Deixamos de passar bons momentos com nossos familiares, filhos, esposa, esposo, Pais, amigos, enfim, com aqueles que amamos, sem se aperceber que “ela” esta ali, agarrada como carrapato, presa na pele, nos cabelos, nos olhos, nos ossos, “ela” vai tomando conta de todo nosso corpo, dos pés até a cabeça, mesmo assim não percebemos.
Ai, "de repente", como num passo de mágica, “ela” se empossa definitivamente. Quando “acordamos” para essa realidade, vamos ver que já é tarde para aprender a dançar, pois as pernas já não querem mais, que já é tarde para visitar alguns amigos, pois estes já não estão entre nós, que já não se pode amar, pois a amada já não esta presente, que já é tarde para viajar, conhecer novas pessoas, fazer bobagens, rir, fazer amor, jogar futebol...
Não deixe que “ela” venha de surpresa, prepare-se, faça tudo que quer fazer. Mantenha-se ativo, pense positivamente, mude de hábitos, leia mais, ande mais, dance, pedale, faça amor, aprenda a cozinhar, cuide de um jardim, viaje, faça novas amizades, combata o medo, a timidez, o preconceito, a raiva. Seja criativo, diga bom dia com ênfase, para as pessoas que encontra toda manha, seja empático, simpático, ria muito, cuide de crianças ou idosos, seja voluntarioso, faça diferente a cada dia. Transforme sonhos em realidade. Escolha sempre, pois escolher nos faz bem. Encare a velhice com naturalidade.
Lembre-se: “Ela” esta vindo, esta chegando, a cada dia, mais próxima. Encare-a de frente, aceite sem medo, sem restrições, e verá que envelhecer pode ser natural e fácil de conviver.
Não protele, não deixe para tarde o que pode fazer pela manha. Pois quando “ela” te “pegar”... Já era!

enviado: Antony Arroyo

quarta-feira, junho 16, 2010

A comunicação nossa de cada dia.

Desde o momento em que acordamos, até o momento de irmos dormir comunicamos com nós mesmos, com outras pessoas, com pessoas imaginárias. Portanto a “comunicação nossa de cada dia” é, fundamental para nos levar ao encontro da “felicidade”, da alegria, da compreensão. Quando utilizamos das palavras corretas, em nosso hábito de pensar, deixamos de ter emoções negativas, lembranças ruins e medo do futuro.
Lembre-se, mudança de hábitos pode fazer de você uma “nova” pessoa. Mude! Adquira novos hábitos de pensar, de conversar com você mesmo e com outras pessoas, encare tua vida com mais entusiasmo, aprenda a encarar os problemas com mais facilidade, focando sempre a solução. Seja pró-ativo e não reativo.
Com a “forma correta” de pensar você vê solução em todas as situações. Mesmo quando, para a grande maioria, tudo parece errado, você encontra uma saída. A comunicação nossa de cada dia é responsável por nos manter em estado de êxtase constante ou nos levar para o fundo do poço.
Tendo pensamentos negativos, provocamos, com freqüência “paralisia mental”, que nos impede de reagir, de produzir de ser feliz.
Como exemplo, lembro-me de momentos quando eu mesmo não via saída para alguns pequenos problemas – hoje vejo que, realmente, eram pequenos problemas – somente pensava no problema, não na solução, passava o tempo me dizendo que, aquilo não era justo, não podia estar acontecendo, que eu não merecia. E com essa linha de pensamentos, conseguia alcançar estados de pouquíssima energia, quase que depressivo, minhas expressões, facial e corporal, empurravam-me para longe das pessoas que estavam de bem com a vida. Eu atraia e só conseguia estar com os deprimidos, fracassados, e tristes. Com a mudança do habito de pensar, comecei a ver soluções para os problemas, a entender que o universo “URDE” em prol de nossos desejos, que nos da tudo que pedimos. Quando pedimos problemas, temos problemas, quando pedimos soluções temos soluções. Hoje posso até rir de algumas situações do passado, mas sei que perdi, e muito, daquilo que todos nós temos muito pouco, TEMPO.
Lembre-se: Cada dia de mau humor, cada dia passado com emoções negativas, cada dia “longe” da família, dos amigos, dos livros é, sem duvida nenhuma, um dia que vivemos menos em nossa trajetória, deixando que nossa missão fique cada vez mais distante.

Enviado por Antony Arroyo 16/06/2010