quinta-feira, dezembro 08, 2011

VIVA A INADIMPLÊNCIA!

O mundo pertence aos bancos. Serei mais “sucinto”; 86% de todo bem material existente no planeta, pertence aos bancos. Mais de 80% dos automóveis que “circulam” pelas ruas, avenidas e estradas do nosso País, pertencem aos bancos. Portanto; VIVA A INADIMPLENCIA.
Sim, os banqueiros adoram a inadimplência.


Absurdo?

Não!


Então vejamos; Como poderiam os bancos, cobrarem a taxa de juros que cobram? Como poderiam justificar junto ao governo, junto à população, a cobrança vergonhosa, de juros exorbitantes?
INADIMPLÊNCIA!

Quanto mais pessoas ou instituições não pagarem seus “empréstimos” mais fácil manter os juros altos. Portanto, repito. VIVA A INADIMPLÊNCIA.
Assim entendo nosso sistema bancário. Com a inadimplência, o banqueiro tem o argumento ideal para manter uma taxa de juros escorchante, alegando que; quem paga a conta é o bom pagador, ou seja; o bom pagador, paga por ele e pelos outros.




Antony Arroyo 08/12/2011

segunda-feira, setembro 05, 2011

A gripe!


Normalmente, quando “pegamos” uma gripe, tentamos de todas as maneiras “escapar” da mesma. Alem dos remédios paliativos, que temos acesso através, das muitas farmácias espalhadas pelas cidades, temos também, os remédios caseiros. Chá de todos os tipos, casca de diferentes arvores e plantas, raízes, folhas, frutas (ex. Romã). Inalar álcool ou hortelã em água fervendo, também faz parte das diversas tentativas de cura. Entretanto, de acordo com a medicina moderna, nada disso vai, realmente, curar a gripe da tal VIROSE.
Com o medico não se pode falar, faz-se a consulta, mas ele, o medico, “já sabe” que temos uma VIROSE, nada mais do que uma “simples” VIROSE. E para por ai.
Todos nossos amigos, sócios, parentes e até conhecidos, tem, sem duvida nenhuma, uma receita “infalível”. Digo que, provei e tentei provar algumas centenas. Após 18 dias de VIROSE, sem ver uma melhora substancial, e já entrando no “desespero emocional”, resolvi escolher e acreditar que estava melhor.
Nesse dia, escrevi um recado para mim mesmo. Ei-lo:
É! Meu corpo esta “paralisando”. Quero sair, “arrancar” de mim todo “peso”, toda “dor”, todo desejo “arquivado” em meu coração. Viver! Apenas sentir a vida. Deixar a “ladainha”, as “caraminholas”, escolher ser feliz, AGIR!
Alias, Ser feliz é uma questão de escolha.




Arroyo 04/09/2011

segunda-feira, agosto 29, 2011

Mestre interior!


Para uns, algumas palavras bastam.
Para outros, um livro é suficiente.
Outros conseguem “enxergar” no decorrer dos estudos convencionais.
Entretanto, a maioria, passará uma vida e não descobrirá a luz, o mestre dentro de si. Não encontrará e não beberá do cálice da sabedoria, herança genética, que todos temos, mas que, por razões varias, não acreditamos. A vida passa e o guru, o mestre, não é encontrado. O âmago da razão, da estabilidade emocional não chega. Estará eternamente ansiosa, a procura em outrem, daquilo que está dentro de si.
“Somos nossos maiores algozes.”

Antony Arroyo
29/08/2011

sábado, agosto 20, 2011

Tempo!



O tempo esta diminuindo!
Já vivi, com certeza, mais de dois terços, quiçá ainda mais, desta minha trajetória. Já tenho historias para escrever, mas ainda não tenho netos para contar essas historias.
Quanto tempo me resta?
Que legado deixarei neste planeta? “Os amores?”
Só os amores?
Sim, os amores, por onde andarão?
Será que ainda nutrem lembranças?
Estas lembranças fazem rir ou chorar, trazem alegria ou tristeza?
“Passamos”, o legado fica.
Qual?




Antony Arroyo

sexta-feira, agosto 19, 2011

Amigo da Onça! Lembra dele?



Estava ele, com o amigo, Elvis*, sentado em um bar na ilha de Itaparica, bebendo cerveja e chalaceando, galhofando, enfim, parolando e rindo das aventuras de cada um.
A esposa de Elvis, com cara “amarrada”, sinalizava, a cada segundo o descontentamento com aquela situação. Sem poder abrir a boca, uma única vez sequer, durante horas, estava prestes a gritar, calem seus F. D. Ps. (pode imaginar uma mulher ficar horas de boca fechada, sem nem rumorejar?)
De repente Elvis levanta-se e diz:
Amigo, você é um magnífico estalajadeiro, a conversa esta maravilhosa, mas meu tempo é exíguo, tenho que ir, “meu” ferry sai às 14 horas, já são 13 horas.
O que? Pergunta o protagonista desta historia. (trocista inato)
“Nada disso. Me da aqui essa passagem, afinal sou diretor do BNB, tenho poder, muita influencia, resolvo isso agora.”
Pegou a passagem da mão de Elvis e escreveu no verso; “Autorizado para sair às 17h30min.” Neste momento pensou; “espero que ele perceba que isto é uma brincadeira.”
Elvis recolhe a passagem, lê, boquiaberto, as palavras escritas no verso, agradece e pensa; “Esse é o cara.”
Deram prossecução no bate papo, nessa altura dos acontecimentos, a esposa só pensava em como “esganar” aquele “amigo”. (continuava calada, que tortura)
Às 17 horas. Elvis levanta-se, irredutível, e diz;
“Querida, pegue o carro que vamos embora, você dirige.”
Ela, esboçando em sua face sinais de alivio por ver chegar o fim daquele encontro, ainda em estado de irresolução, resumiu, todo desejo e vontade que tinha de abrir a boca para falar, seja lá o que fosse, em um simples; “Sim, querido.”
Ao chegarem perto do terminal do Ferry boat, perceberam que, como sempre, havia uma fila gastronômica, uma balburdia total, azáfama e algazarra. Ela pergunta; “ficaremos aqui no fim da fila?”
Elvis, mostrando total satisfação em ter um amigo, diretor do BNB, responde;
Não! Vamos direto para entrada.
Ao chegarem à entrada, Elvis apressa-se em entregar a passagem ao controlador.
Controlador: “Amigo, esta passagem já era, foi às 14 horas.”
Elvis; “Veja no verso, meu amigo diretor do BNB, autorizou.”
O Controlador, com duvidas, percebeu que aquilo tudo tinha procedência ambígua. Perguntou; "Quem?"
Elvis, com ar impenitente e voz esfuziante, responde; "Dr. Fulano, meu amigo, diretor do BNB!"
Controlador; "Espera, vou ver." Saiu, voltou e disse; “Por favor, vá para o fim da fila, não sabemos quem é esse diretor.”
A esposa grita; “PERFÍDIA.” Em seguida balbucia; “quero matar você.”
Na verdade quer matar o amigo, o diretor do BNB (que já não é mais diretor da instituição referida). Ela espera, ainda hoje, para encontrá-lo, em qualquer lugar da Ilha de Itaparica, da Bahia, do Brasil ou do mundo, apenas para, digamos, enforcá-lo.
E o amigo que ficou na ilha?
Bem! Esse “amigo da onça”, quando comenta sobre o episódio, ri as gargalhadas, imaginando como foi à noite de Elvis, tendo que suportar a esposa ululando a noite toda, e que só conseguiu sair da ilha no ferry das 3 horas da madrugada.

Historia verídica! (contada aos risos por um amigo, o protagonista, durante caminhada matinal, em uma praça no centro da cidade do Salvador, Bahia)
* nome fictício











Antony Arroyo

quinta-feira, agosto 18, 2011

Medo!

Evitamos pensar em certas situações e acontecimentos, para não ter que enfrentá-los. Omitimos. Vemos, mas não enxergamos, ouvimos, mas não escutamos. E, por quê?
MEDO!
Medo que o “sonho” se transforme, não no que queremos, mas em algo insuportável. Algo real como a crueldade do ser humano, o egoísmo aflorado em muitos que estão a nossa volta. Algo como, “descobrir” que somos semelhantes, mas que, definitivamente, não somos todos iguais. Esse medo que nos leva, a cada dia repetir nossos hábitos, mantendo a esperança que, algum dia será diferente, mas esse dia não chega, quando, em um momento de coragem e rebeldia, pensamos em reagir, o corpo falha, de repente percebemos que já não temos o “direito” sobre nossas vontades, já não podemos, física e biologicamente controlar nossos músculos e desejos, somos apenas anciões, sem força para nos mover e fazer valer nossa vontade. Alguém dirá, CALA BOCA VELHO... Com sorte, talvez já tenhamos perdido parte dos sentidos e, surdos, não escutaremos nada, como de outrora...

Arroyo 18/08/2011

quinta-feira, agosto 11, 2011

Email para um amigo.

Estimado amigo, Bom dia.

Deixemos de caraminholas e de aguardar bamburrias. Você, um homem matraqueado, que tem facúndia para lidar com eruditos e asselvajados, que é resiliente, refulgente, judicioso e intimorato, saberá sempre separar o intemerato dos bulhentos e trampolineiros. Com tua conduta deixou e deixará a espera aqueles que querem derrotá-lo. Estimado amigo, teu instinto vulpino fará de você a verve dos artistas. De um trampesco no pusilânime e galhofeiro e siga em surdina. Para evitar a aljube, devemos também evitar o embusteiro e o galopim. Quanto a mim, aguardarei aqui com exemplares de alfarrábios e minhas emulações fantasiosas. Amigo alvissareiro perdoe minha bazofia, mas na azáfama da vida moderna algumas bernadices podem nos fazer rir, portanto receba esta missiva com alegria e sorria, faz bem a saúde.

Paz Profunda!
Arroyo
11/08/2011

segunda-feira, julho 25, 2011

Amigo

Quem é verdadeiramente “o amigo”?
Aquele que empresta ou o que pede emprestado?
Aquele que solicita e é atendido ou o que atende quando é solicitado?


Amigo é aquele que, no dia em que recebe o novo salário, proporcionado pela nova função na empresa, liga e diz; “Amigão, fui promovido, quero comemorar e compartilhar minha alegria contigo. Quero convidá-lo para almoçar no melhor restaurante da cidade.”
Amigo é aquele que, antes de provar um acepipe, não pergunta, com a maior cara de pau, “posso fumar?” (*). E depois de degustar deliciosa iguaria, não pergunta mais uma vez, novamente com a maior cara de pau, “se eu fumar não lhe incomoda, não é?”
Amigo é aquele que, não coloca o “outro” em situações esdrúxulas.
Amigo é aquele que liga para “outro” só para saber se tudo esta bem.
Amigo é aquele que, quando para de fumar ou beber, não fica chateando, porque o “outro” fuma ou bebe.
Qual é a tua definição de Amigo?
(*) Esta situação esta sendo evitada, graças as lei que proíbe fumar em locais fechados.

Antony Arroyo

sexta-feira, julho 22, 2011

Universo

O que vale mais, uma mão inchada ou uma enxada na mão?



Lembremo-nos: O Universo nos da tudo que pedimos, só que não exatamente como sonhamos ou desejamos. Nem sempre nos dá de uma só vez. Às vezes recebemos uma parte, é como se fosse um teste, se reagimos com prudência e humildade, continuaremos recebendo, se, entretanto, afloramos o egoísmo e a arrogância, voltamos à estaca zero.
Pedimos novamente, prometendo não mais “errar”...
Mas o que na verdade ocorre?
A vida se desenvolve em ciclos, fazemos aquilo que nos ensinaram, repetimos o que vimos e aprendemos durante nossa infância. Nossos Bisavôs, nossos Avôs e nossos Pais, repetiram o que aprenderam. Nossos filhos, netos e bisnetos, muito provavelmente farão a mesmas coisas que nós fazemos agora. Tudo é repetido.
E se, apenas repetimos tudo, que resultado se obtém? Claro, sempre o mesmo!



Mudar é preciso!

Antony Arroyo – 22/07/2011

Peça ao Universo, "Ele" lhe dará!

Faça uma projeção, todos os dias, dos teus sonhos, desejos e objetivos. O universo cuidará para que tudo ocorra em prol dos teus propósitos. Tenha sempre o hábito das boas emoções, deixe de lado as ruins. Acredite em tudo que quer, faça todos os dias um pouquinho para alcançar teu objetivo, perdoe, ouça!
Lembre-se: Devolva ao Universo parte daquilo que recebes, ajude a quem quer ser ajudado, oriente e faça pessoas sentirem-se felizes. Não tenha medo de errar, assuma todas as atitudes com responsabilidade, não julgue, não acuse, não justifique.
Você nasceu campeão(ã), venceu muitas batalhas, vencerá outras tantas.
Você é abençoado, Deus está dentro de Ti.


Antony Arroyo
16/09/2008 (22/07/2011)

quarta-feira, julho 20, 2011

Verdade





Não existe verdade absoluta.

Minha verdade pode não ser a tua verdade e vice versa. Tenho Fé, mas não sou Dogmático.


Você reclama; “ninguém me ouve”, e você, escuta alguém?

Você diz; “só preciso de uma chance”, e você, em tua trajetória, quanta chance ofereceu?

Você alega; “Todos são iguais”, e você, o que faz para ser “diferente”?

Você grita; “Ser humano nenhum me entende”, e você, a quem compreende?


Aprenda a respeitar idiossincrasias e “aprenderá” a ser feliz. Ser feliz é uma questão de escolha.


Procuras por um “guru”, por um mestre?

Assuma responsabilidades, não justifique, não acuse, não racionalize, não aponte um “culpado”, seja apenas você com tua responsabilidade, e teu mestre aparecerá.


Por onde anda teu mestre?

Onde encontrá-lo?

Acredite, está bem perto de você!

Consegue vê-lo?

Procure no lugar certo. Quanto você estiver pronto “ele” aparecerá!


Sou o que acredito ser.

Enviado: Antony Arroyo

segunda-feira, julho 18, 2011

Ingenuidade

A ingenuidade não nos da o “ingresso” de entrada para o Céu.
Muitas das pessoas que conheço, acredita que, ser ingênuo pode ser bom, que sendo “inocente” deixamos de ser “responsáveis.” Na verdade a ingenuidade nada mais é que ser tolo. Devemos estar atentos para não permitir que oportunistas transformem nossa ingenuidade em uma chance de se aproveitar. Também devemos estar atentos para com o altruísmo e generosidade. Ser altruísta é doar por livre e espontânea vontade, é escolher quando, como e para quem doar. Ser generoso é atender solicitações daqueles que vivem em nossa volta.
O generoso tem dificuldade em dizer não, com isso mantém o egoísta atento, sempre pronto para pedir e, ele, o egoísta, sabe que não haverá resistência, obterá o que quer. Portanto, reflita, diga não quando for necessário, e evite a proliferação dos interesseiros. Aliás, generosidade permite e propicia a existência do egoísta. Triste? Mas é verdade!



enviado: Antony Arroyo

quarta-feira, março 30, 2011

Meu Tio Rafael Arroyo

Querido tio.

Eu, como estudante Rosa-Cruz, sei que a grande aventura inicia-se agora para você. Aprendi que não devemos chorar a “transição” de um ente querido, mas não é fácil. As boas recordações são muitas. Lembro de quando, ainda criança, você aparecia com teu “calhambeque”, e me convidava para passear, convidava a todos, mas eu sabia, bem dentro do meu coração, que você gostava mais de mim. Lembro das conversas na minha adolescência, quando pude confidenciar minhas primeiras “aventuras” amorosas, podia falar das minhas duvidas, dos meus medos, das minhas incertezas. Lembro das nossas conversas, nas poucas oportunidades dos últimos anos, quando me contava sobre o amor que sentia pela tua família, a luta do meu avô, desde quando chegou aqui no Brasil, para manter a família. Como tua Mãe, minha avó, era responsável com a vossa educação, da proteção que dava a teu irmão Antonio, meu Pai, que há muito te “espera”, em algum lugar do Cósmico. Contava-me, alegremente, algumas das aventuras vividas ao longo dos teus oitenta e tantos anos, das tuas viagens, dos teus amores. Das canções, que você tanto gosta, que tinham significados inesquecíveis para você. “Sertaneja”. As frases, “Eu não sei por que cargas d água...”. Sempre buliçoso sempre belicoso. Hoje, quero apenas recordar de você como sempre recordei. Você para mim foi e será sempre o “Cara”. Para muitos você foi Tio, para mim você foi muito mais, você foi amigo, foi irmão, foi também meu Pai. Parabéns Tio, por tudo que foste, por tudo que representas, por todo legado que nos deixa. Tenho certeza de ter em meu caráter muito de Ti. Obrigado Tio.


Arroyo - 29/03/2011






quarta-feira, janeiro 19, 2011

Impossibilidades? Medo?

São criações da nossa mente... Somos nossos maiores algozes, somos nosso próprio carrasco. Deixamos de realizar, de engendrar, de criar, de ter esperança, de ter desejo, de acreditar, tudo por quê? Porque acreditamos em nossa mente. Acreditamos no medo, acreditamos ser impossível realizar. Acreditamos não ter sorte. Acreditamos não merecer. Acreditamos que “nascemos” assim. Com o passar do tempo, vamos deixando nossos planos, sonhos e desejos de lado. Esquecemos, a maioria de nós, o que sonhávamos fazer, quando criança e adolescente, assim que chegássemos à maioridade. É como se nunca tivesse existido qualquer pensamento, vamos crescendo, assumindo “responsabilidades”, fazendo e se envolvendo com sonhos não sonhados, somos escolhidos por não escolher, fazemos o que nos pedem por não sabermos pedir ou exigir o que queremos. O tempo passa e vamos dizendo para nós mesmos, quando tiver dinheiro, quando tiver família, quando tiver o curso e, de repente, sem perceber, passamos a nos dizer; “se eu tivesse, se eu pudesse, se eu fosse...” A partir daí, deixamos tudo para trás e passamos a fazer parte do “boi da boiada”, a fazer parte da sociedade “controlada” pela mídia e suas idéias de consumo, de estereótipos de beleza e “exemplos”, passamos a fazer coisas para agradar parentes, conhecidos e, a consumir desenfreadamente, (muito do que compramos não precisamos), apenas para nos “sentir bem”, diante de outrem, diante da sociedade em que vivemos.
Também de repente passamos a viver a trajetória dos nossos filhos ou os substitutos destes. Começamos a imaginar nossos filhos em faculdades, em empregos, em posições na sociedade, que um dia desejamos para nos mesmos. Muitos fazem sem perceber, sem se dar conta, pois tudo vem do subconsciente. Entretanto, em algum momento, a partir dai percebemos que algo não esta certo, começamos a ser chamados de “tio” de “coroa” ou de “velho”. Os mais jovens não nos dão ouvidos. Lembramos, de repente que, também fomos assim. Ai vem à fase do “agora é tarde”. E começamos a dar ouvidos a uma das frases, que todos conhecem ou já ouviram; “Há se eu tivesse vinte anos.”; “Há meus dezoito anos.”; “Se eu tivesse tido uma chance.”; “Se eu tivesse nascido em outro país.”; “Se eu tivesse estudado.” Incrível, muitos, nesta fase, lembrarão dos seus objetivos, de quando ainda eram jovens, quando se sentiam fortes e dispostos. Mas agora é tarde... Será verdade?
Mais uma vez, permitimos ser dominados por nossa mente, por não querer acreditar que, nunca é tarde, que o momento é agora, sem medo, com muitas possibilidades.
Portanto, leia mais, ria mais, dance mais, ame mais, curta a vida mais ainda, fuja da rotina, veja menos televisão, ouça mais rádio, caminhe mais, coma menos, beba mais água, comece a escrever o livro que você sempre quis escrever, jogue fora tudo que não quer mais, ou dê, seja mais carinhoso, mais compreensivo, mais empático, mais atencioso, ouça mais, fale menos, de ouvidos a quem te procura, ajude a quem quer ser ajudado, sorria para as crianças, trabalhe menos, invista mais em viagens, compre livros de culinária e aprenda a cozinhar, cuide de um jardim, plante flores, plante arvores que possam dar bons frutos, aprenda a dançar, a cantar a tocar um instrumento, pinte quadros, aquarelas, convide quem você ama para almoçar, consiga uma amante, “roube” frutas do quintal do vizinho, plante salsinha e cebolinha no teu quintal, faça amor, masturbe-se, grite quando tiver vontade, diga mais vezes não, diga sim, freqüente as salas de cinema, veja bons filmes em casa, coma pipoca, coma pastel na feira, beba caldo de cana, seja mais rueiro, “esqueça” o celular, pare em frente a uma banca de jornal e enxergue o que nunca viu, faça visitas sem avisar, pare imediatamente de reclamar, pare de discutir por pequenas coisas, enxergue o lado bom das coisas, perdoe, perdoe-se e lembre, sempre, “SOMOS OS UNICOS RESPONSÁVEIS POR NOS ENCONTRARMOS NA SITUAÇÃO EM QUE NOS ENCONTRAMOS, ninguém mais. Deixe, agora, de justificar, racionalizar, culpar a quem quer que seja ou o que quer que seja. Assuma tua vida, pois você é o “capitão da tua alma.” E acredite, ser feliz é uma questão de escolha, faça a escolha certa para você.
Enviado:
Arroyo
19/01/2011.