terça-feira, julho 13, 2010

Minha escolha poderá influenciar os outros?

Quando “traçamos” objetivos e metas, “conscientes ou inconscientes, muitas das vezes, não pensamos naqueles que estão próximos. Será que o meu objetivo fará as pessoas em minha volta felizes?
Quase nunca pensamos nisso. Queremos apenas melhorar nossa vida, e incluímos os outros – nossa família, Pais, filhos, irmãos, esposa ou esposo – em nossos sonhos, sem perguntar se eles querem fazer parte desses sonhos.
A partir do momento em que fazemos uma escolha, em que traçamos uma meta a ser atingida ou um objetivo a ser realizado, devemos procurar saber se as pessoas em nossa volta farão parte ou não destes planos, ou melhor, devemos perguntar, se querem fazer parte destes planos e sonhos.
Porque não perguntamos?
Primeiro, porque, não temos a “cultura” de dividir sonhos, compartilhar idéias com nossos familiares, na verdade, na maioria das vezes, nossos familiares são nossos maiores obstáculos. Nossos Pais querem - grande parte deles – que sigamos aquilo que eles acham certo, seus conselhos e sugestões, o que devemos estudar, que carreira seguir, etc.
Um exemplo, apenas. Quando jovem, quis treinar boxe em uma academia, onde Eder Jofre - naquele tempo campeão mundial de boxe – treinava. Sempre nutri grande admiração por Eder Jofre, não queria ser lutador de boxe, apenas treinar. Quando disse a minha Mãe, que queria treinar boxe, a reação dela foi imediata; “Você quer me matar”, nunca treinei boxe.
Segundo, Quando temos família, quase sempre incluímos todos em nossos sonhos. Inconscientemente ou não, pensamos no futuro de cada um, como não perguntamos, não sabemos se eles querem aquilo que queremos para eles.
Isso nos leva a pensar no seguinte:
Se quero realizar algo, se quero alcançar um objetivo, uma meta, e não compartilho com meus familiares meus planos, como posso saber se estão contra ou a favor, se querem ou não querem fazer parte das minhas idéias? E se quiserem, que papéis devem exercer? E se não querem, como devo proceder?
Quando fazemos essas perguntas a nós mesmos, a tendência é de encontrarmos respostas, a partir de uma resposta, será feita uma escolha – decisão – e nosso sonho começa a virar realidade. Devemos, a partir daí, perguntar se querem estar conosco, se querem fazer parte do nosso sonho.
Entretanto, se por algum motivo, seja emocional, financeiro, ou qualquer outro, nos inibe de darmos continuação aos nossos planos, podemos passar a passivos, figurantes, e sermos apenas parte ou observadores dos sonhos dos outros. Isso com certeza trará grandes aborrecimentos no decorrer da vida. Você passa há ter o habito de deixar que escolham por você, fará tudo para agradar os que estão em tua volta, não se sentirá feliz, por “fora” tenta mostrar alegria, por dentro somente tristeza.
Lembre-se: “Um ser humano de boa índole, que sabe distinguir entre o bem e o mal, não faz escolhas erradas, talvez errado seja não escolher."
enviado por Antony Arroyo

sábado, julho 10, 2010

Porque protelamos?


Falar é fácil, fazer é que é difícil.

Todos nós conhecemos esse ditado. Desde muito jovem ouvimos, das pessoas em nossa volta, que; “Falar é fácil, fazer é difícil.” E assim passamos quase toda vida. A maioria de nós seres humanos, protelamos. Deixamos para “amanha”, para depois, muitas tarefas, pequenas ou grandes. A limpeza da garagem, o armário cheio de bugigangas que não queremos mais, arrumar a estante de livros, o guarda-roupas, etc.
Quase todo ser humano tem sonhos. Alguns destes seres humanos irão transformar esses sonhos em metas e objetivos. Realizarão, cumprirão e terão a satisfação de ter realizado.
Se fizermos algumas perguntas a estes vencedores, que são fazedores, ativos/pró-ativos, iremos verificar que, são pessoas que; “não deixam para à tarde o que podem fazer pela manha.”
E você? A que grupo pertence, ou quer pertencer?
Quer pertencer ao grupo dos que fazem ou ao grupo dos que somente observam e fazem criticas? *
Pergunte-se: “Sou de realizar ou de fazer criticas?”
Quem faz?
Faz quem não protela. Faz quem desenvolveu o hábito de agir e realizar imediatamente as tarefas que lhe cabe. Faz quem não deixa para depois.
Alguns exemplos:
O Sr. José Quero Ser Acadêmico, destina toda uma noite para concentrar-se em um determinado estudo. Vejamos então, qual esquema ele emprega para alcançar esse desejo – desejo não é o mesmo que meta ou objetivo.
As 19:00h Zé já esta pronto, mas parece que o jantar foi meio pesado, comeu demais, ele resolve ver um pouco de TV. Esse pouco passou de uma hora, uma vez que o programa era de esportes, “bom!” Já depois das 20:00h ele senta-se a sua escrivaninha, mas lembra-se que não falou com a namorada o dia todo, e resolve ligar para ela. Fica no telefone cerca de 40 minutos. Outra ligação, desta vez um amigo, e la se vão mais 20 minutos. Ao “tentar voltar” a estudar, deixa-se atrair pelo jogo de futebol que vai começar. Durante o jogo ele transpira, sua muito e resolve tomar um banho de chuveiro. Ao sair do banho, tem fome, é preciso comer alguma coisa, pois o jogo de futebol e o banho deram-lhe apetite.
E, assim, vai escoando a noite planejada com a melhor das intenções. Finalmente, à uma da madrugada ele abre o livro, mas já está com sono demais para aprender o que lê. Acaba rendendo-se completamente. No dia seguinte, pela manhã, diz ao professor; “Espero que o senhor me dê uma chance, estudei até a madrugada para esse exame.”
José Quero Ser Acadêmico não agiu, porque gastou o tempo preparando-se para agir. Ele não é a única “vitima” dessas “Ultra-preparações”, o José Chefe, José Trabalhador, Josefa Dona de Casa, todos procuram preparar-se, batendo papo no escritório, tomando cafezinho, apontando a mesa de trabalho, vendo TV, utilizando uma dezena de outros processos de fuga, e protelando.
Como acabar com esse hábito? Diga a Si mesmo; “Estou pronto para começar agora mesmo. Nada ganharei em protelar, pelo contrario, vou usar toda a energia e tempo de que disponho para agir agora mesmo”.
* Nosso planeta é habitado por dois tipos de seres humanos; “os que agem e realizam e os que observam e fazem criticas”, apenas 3% pertencem ao grupo dos que agem e realizam, o restante pertence ao grupo dos que criticam.
enviado por Antony Arroyo

sexta-feira, julho 02, 2010

Velhice! Fique de olho nela.

Não se pode fugir da velhice! “Ela” vem, e nos alcança!
Vem, e na maioria das vezes vem como “surpresa.”. Não nos damos conta de que “ela” vem, devagarzinho nos “rondando”, lentamente, mas sempre avançando. Não sentimos a presença “dela”. Deixamos de passar bons momentos com nossos familiares, filhos, esposa, esposo, Pais, amigos, enfim, com aqueles que amamos, sem se aperceber que “ela” esta ali, agarrada como carrapato, presa na pele, nos cabelos, nos olhos, nos ossos, “ela” vai tomando conta de todo nosso corpo, dos pés até a cabeça, mesmo assim não percebemos.
Ai, "de repente", como num passo de mágica, “ela” se empossa definitivamente. Quando “acordamos” para essa realidade, vamos ver que já é tarde para aprender a dançar, pois as pernas já não querem mais, que já é tarde para visitar alguns amigos, pois estes já não estão entre nós, que já não se pode amar, pois a amada já não esta presente, que já é tarde para viajar, conhecer novas pessoas, fazer bobagens, rir, fazer amor, jogar futebol...
Não deixe que “ela” venha de surpresa, prepare-se, faça tudo que quer fazer. Mantenha-se ativo, pense positivamente, mude de hábitos, leia mais, ande mais, dance, pedale, faça amor, aprenda a cozinhar, cuide de um jardim, viaje, faça novas amizades, combata o medo, a timidez, o preconceito, a raiva. Seja criativo, diga bom dia com ênfase, para as pessoas que encontra toda manha, seja empático, simpático, ria muito, cuide de crianças ou idosos, seja voluntarioso, faça diferente a cada dia. Transforme sonhos em realidade. Escolha sempre, pois escolher nos faz bem. Encare a velhice com naturalidade.
Lembre-se: “Ela” esta vindo, esta chegando, a cada dia, mais próxima. Encare-a de frente, aceite sem medo, sem restrições, e verá que envelhecer pode ser natural e fácil de conviver.
Não protele, não deixe para tarde o que pode fazer pela manha. Pois quando “ela” te “pegar”... Já era!

enviado: Antony Arroyo